Autor: Danny Wallace
Editora: Novo Conceito
Ano: 2012
Páginas: 400
Sinopse: Tudo começa com uma garota... (porque sim, sempre há uma garota...) Jason Priestley acabou de vê-la. Eles partilharam de um momento incrível e rápido de profunda possibilidade, em algum lugar da Charlotte Street. E então, em um piscar de olhos, ela partiu deixando-o, acidentalmente, segurando sua câmera descartável, com o filme de fotos completo... E agora Jason — ex-professor, ex-namorado, escritor e herói relutante — se depara com um dilema. Deveria tentar seguir A Garota? E se ela for A garota? Mas aquilo significaria utilizar suas únicas pistas, que estão ainda intocáveis em seu poder... É engraçado como as coisas algumas situações se desenrolam...
Desde a primeira vez que eu vi Charlotte Street como sendo um dos próximos lançamentos da Novo Conceito, foi paixão a primeira vista. Capa, sinopse, tudo me encantava! Eu só pensava: "eu quero ter esse livro!" Demorou um pouco para chegar, e essa espera só me fez ansiar cada vez mais a leitura do livro. Até que eu vi, e ganhei de presente, e pude iniciar a tão esperada leitura.
Antes de começar realmente a falar sobre o livro, digo uma coisa: não crie expectativas sobre um livro. Leia-o sem esperar nada. Você pode se decepcionar! Foi exatamente isso que aconteceu comigo com Charlotte Street. Não é que eu não tenha gostado do livro, mas criei tantas expectativas sobre ele: "que ele era o melhor", "que com certeza entraria na minha lista de favoritos", "que eu daria gargalhadas durante a leitura", etc. Talvez esse seja o motivo da minha decepção.
Jason Priestley é um ex-namorado e um ex-professor que divide agora um apartamento com seu amigo, Dev um apaixonado (completamente, literalmente) por videogames, em cima da loja de videogames de Dev e ao lado de um edifício que todos acham que é um bordel, mas não é. Ele agora é freelancer de um jornal distribuído gratuitamente pelo metrô em Londres onde escreve resenhas e críticas de restaurantes e filmes horríveis. Além de tudo, tem que superar Sara, sua ex-namorada, que agora está noiva de outro cara, Gary. Num belo dia da sua rotina frequentando pubs, na Charlotte Streett ele a vê, ela atrapalhada cheia de pacotes e sacolas e ele a ajuda carregá-las, um olhar e um sorriso direcionado a ele e Jase se vê fascinado, planejando maneiras dos dois falarem-se por mais tempo originando um começo de uma história, mas o táxi parte e Jason percebe estar com algo em suas mãos, uma câmera descartável 35mm, dela.
Para muitos a premissa do livro pode ser boba, ou sem graça. Para mim, foi isso que me encantou mais. Aquele momento mágico, aquela troca de olhares, o coração batendo acelerado. Essa e mais outras sensações. Jason é um bom protagonista, apesar de no começo eu ter achado ele um pouco vítima. Claro, ele tinha acabado de terminar um relacionamento. Ele tinha 32 anos, mas vivia tomando as decisões erradas, imaturas. Porém, no desenrolar da história, isso acaba se tornando um ponto positivo, já que o livro é narrado em primeira pessoa, e você consegue dar umas boas risadas com seus pensamentos.
Quando Jason retorna para casa, encantado com a garota, seu amigo Dev até acha que ela não existe, afinal, do jeito que o amigo falava, parecia que era a mulher ideal. Quando mostra a câmera, logo dá a ideia de revelar as fotos, mas Jason recusa. Não queria interferir na vida da Garota. Na verdade, o maior medo de Jason era que aquela garota fosse A Garota. E se fosse? Estaria ele preparado? Mas depois, Dev convence ele a mudar de ideia.
Jason passa a ver Londres com outros olhos: com os olhos da garota. Tradicionalmente essas câmeras tem capacidade para poucas fotos, o que torna aquelas fotos momentos únicos e especiais. Com o decorrer da história, você fica aflito para saber mais sobre A Garota, e sabe que aquelas fotos são a única pista. Claro que depois surgem outras, mas como Jason, você fica imaginando como A Garota estava quando registrou aquele momento, ou aquele outro.
Uma personagem que simpatizei bastante foi Abbey. Surge no meio da história como agente de uma banda que Jason tinha ido ver o show. Sincera, divertida, ela promete bons momentos durante a narração, e uma cena hilariante (quem leu sabe o que estou dizendo). Graças a ela, é que Jason dá uma acordada para a vida. Obrigada Abbey!
Charlotte Street é uma viagem pelas ruas de Londres. Narrativa leve, personagens divertidos, diálogos fáceis. Uma leitura gostosa e prazerosa. Aprendemos, rimos, entristecemos com Jason. Não posso deixar de falar do final, que adorei. Adorei como se deu o desfecho. Apesar de ter criado grandes expectativas para a leitura, amei o livro. Com certeza recomendo!
Book Trailer:
Eu quero demais ler esse livro, e se tens, pdoe colocar na caixinha pra me emprestar. Ao contrário de O clã dos amgos (que infelizmente anda esquecido lá, não cosnegui me animar), esse está fazendo meu coração saltitar.
ResponderExcluirPena que tu te decepcionaste um pouco. Acontece dessas coisas, mas é impossível não esperar nada. Só quando você ganha um livro do qual nunca ouviu falar e não está tão itneressado em ler. A própria capa desperta impressões.
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