Título: Amante Desperto
Autora: J. D. Ward
Série: Irmandade da Adaga Negra #3
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 464
Ano: 2011
Sinopse: Tendo sido por muito tempo um escravo de sangue, Zsadist ainda carrega as cicatrizes de um passado repleto de sofrimento e humilhação. Conhecido por uma fúria que não acaba e por atos sinistros, ele é um selvagem, temido igualmente por humanos e vampiros. A raiva é sua única companheira e o terror, sua única paixão... Até que resgata uma bela vampira das garras da maligna Sociedade Redutora. Bella sente-se imediatamente enfeitiçada pela ardente força que emana de Zsadist. Entretanto, mesmo quando o desejo de ambos começa a consumi-los, a sede de vingança de Zsadist contra os torturadores de Bella o leva à beira da loucura. Agora, Bella deve ajudar seu amante a superar as feridas de seu atormentado passado e vislumbrar um futuro ao lado dela...
Livros anteriores: Amante Sombrio, Amante Eterno
ComprarO que falar de um livro que gostou tanto? Que você se envolveu na história, que torceu, que se emocionou? O que? Bom, foi o caso de Amante Desperto, terceiro volume da série A irmandade da Adaga Negra. São livros independentes, então, se quiser ler algum fora de ordem, tudo bem, a resenha não conterá spoilers graves. Porém, se tiver a chance de lê-los em ordem, melhor.
Chegamos a história do irmão mais sombrio da Irmandade, Zsadist. Durante muitos anos foi escravo sexual de uma senhora da sociedade, Ama, e desde então vive atormentado pelo passado. Irmão gêmeo de Phury, Zsadist tem uma aparência feia, e contém um gênio muito forte. Pelo menos até conhecer Bella, ou melhor dizendo, resgatá-la dos redutores. A partir daí a atração só aumenta.
Confesso que antes de iniciar a leitura da série, durante muito tempo fiquei com certo receio de lê-la. Na verdade, eu ficava com medo de me impressionar. Hoje, a série já me cativou por inteiro. J.D Ward sabe conduzir uma história. Sua narrativa é envolvente, sedutora. Não tem como não se emocionar, não tem como não entrar na história.
Lendo Amante Desperto, me senti lendo uma versão moderna e vampiresca de Bela e a Fera. Temos Z., um irmão que se acha inferior, atormentado pelo passado, e Bella, uma linda vampira, que não se importa com a beleza de Z., mas se sente atraída por ele, apesar de ambos esconderem essa atração. Por mais que seja tecla batida, a história de ambos é algo novo e inédito. Como aconteceu nos volumes anteriores, você quer entrar no livro e dar umas chacoalhadas quando algum personagem faz algo errado, ou faz uma burrada, mas ao mesmo tempo você suspira pelo casal protagonista. Isso acaba se tornando um ponto positivo, por que acabas se tornando amigo dos personagens. São personagens que se tornam muito reais para quem lê.
Como disse anteriormente e torno a dizer: J.D Ward criou seu estilo se fazer livros de vampiros. Com uma pitada de erotismo, que traz para a série ares de sedução, Ward cativa mais seus leitores. Seus vampiros, amargurados ou atormentados pelo passado, são explorados ao máximo em seus livros. Vimos o sofrimento, o sentimento de dúvida em cada frase, em cada palavra. Cada vez que leio um livro da série é como uma montanha russa sem fim.
Um ponto que incomoda, apesar de tudo, são os redutores. Tipo, até agora não entendi a verdadeira intenção e objetivo deles. Chega a se tornar algo desnecessário na história e até confuso. Ora que você está ali envolvido com os personagens, acaba o capítulo e entra em cena os redutores.
Para finalizar, não podia deixar de falar dos personagens secundários, que dão um toque a mais na história. Adorei o John, e mal posso esperar para ler o livro dele (não sei se já tem, mas quero logo), Tohr, Sarelle, entre outros personagens, que cativam a cada página. Os acontecimentos durante a história, as surpresas, os momentos de alegria quando os de tristeza fazem a série uma das melhores!
Amante Desperto consolidou mais uma vez a opinião de que A irmandade é ótima, e vale a pena conferir. Deixo a recomendação!
Parabéns pela resenha Lucas! Já li a série Irmandade da Adaga Negra e curti bastante. Abraço!
ResponderExcluirOi Lucas!
ResponderExcluirEu também detesto a parte dos redutores hehe!
O livro faz lembrar A Bela e a Fera mesmo e é um dos meus favoritos da série.
Contudo, ainda que eu consiga enxergar o talento da Ward e que eu tenha gostado da história da série até onde li (Amante Consagrado), não consigo me envolver direito com os livros e nem ter uma leitura gostosa. Ela acaba sendo sempre arrastada, então desisti de continuar lendo a série.
Beijão!
kkkkkkk...
ResponderExcluirachei que só eu odiava aos restritores... ou redutores... bem,dá no mesmo, continuam sendo uns chatos...
vou confessar quando eu li a partir desse ou foi do quinto parei de ler os restritores, não aguentava mais... maas não me atrapalhou muito não e eu gosto muito da IAN.
E é verdade a Ward te faz ficar ligadinha na série.
gostei da resenha.
minhasegundaface.blogspot.com