Autor: Harlan Coben
Editora: Sextante
Ano: 2010
Páginas: 272
Sinopse: Haley McWaid tem 17 anos. É aluna exemplar, disciplinada, ama esportes e sonha entrar para uma boa faculdade. Por isso, quando certa noite ela não volta para casa e três meses transcorrem sem que se tenha nenhuma notícia dela, todos na cidade começam a imaginar o pior. O assistente social Dan Mercer recebe um estranho telefonema de uma adolescente e vai a seu encontro. Ao chegar ao local, ele é surpreendido pela equipe de um programa de televisão, que o exibe em rede nacional como pedófilo. Inocentado por falta de provas, Dan é morto logo em seguida. Na junção dessas duas histórias está Wendy Tynes, a repórter que armou a cilada para Dan e que se torna a única testemunha de seu assassinato. Wendy sempre confiou apenas nos fatos, mas seu instinto lhe diz que Mercer talvez não fosse culpado. Agora ela precisa descobrir se desmascarou um criminoso ou causou a morte de um inocente. Nas investigações da morte de Dan e do desaparecimento de Haley, verdades inimagináveis são reveladas e a fragilidade de vidas aparentemente normais é posta à prova. Todos têm algo a esconder e os segredos se interligam e se completam em um elaborado mosaico de mistérios. Harlan Coben mais uma vez deixa o leitor sem ar. Cilada fala de culpa, luto e perdão em uma trama repleta de reviravoltas surpreendentes. Nada é o que parece e tudo pode ser desfeito até a última página.
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Minha experiência com Harlan Coben foi mínima, apesar de a vontade me perseguir. Só li Não conte a ninguém, e havia gostado bastante do livro. Eram tantos livros, mas nenhum disponível para eu poder ler. Além disso, os comentários positivos eram imensos, o que me deixava mais curioso pela leitura em si. A oportunidade não surgia, até que achei na biblioteca da faculdade várias obras dele, e resolvi começar pela Cilada.
Haley McWaid tem 17 anos. É uma aluna exemplar, ama esportes
e seu sonho é entrar em uma boa faculdade. Porém, certa noite sai de casa e não
volta. Passam-se três meses e nenhuma notícia aparece, e a família já começa a
pensar o pior.
Durante a noite, o assistente social Dan Mercer recebe uma
ligação de uma menina que ele conhecia, Chynna, para ir até determinado local,
pois ela estava em perigo. Quando chega lá, ele é surpreendido por uma equipe
de televisão, que o acusa de pedofilia. O tempo passa, e Dan acaba sendo
liberto das acusações. Porém, ele acaba sendo assassinado misteriosamente. Nesse meio encontra-se Wendy Times, repórter, que acha que acabou matando um inocente. Para isso, ela decide ir mais a fundo, e tentar inocentar Dan, mas os perigos são grandes, e as reviravoltas, tremendas.
É possível um autor se tornar seu favorito apenas ao
terminar seu segundo livro dele? Acho que sim, por que é assim que me sinto em
relação a Harlan. Cilada é um livro fino, rápido de ler. Em dois, três dias no
máximo se lê ele. Se deixasse, eu teria lido numa tarde.
Cilada é aquele livro que te fisga na primeira página. Ele
solta várias bombas durante as primeiras páginas, e nós míseros leitores,
queremos juntar todos os cacos. O sumiço de Haley, a cilada para Dan, o seu
assassinato. Várias coisas acontecem ao mesmo tempo, que deixa o leitor sem
escolha a não ser ir em frente e querer descobrir tudo.
O ritmo constante continua durante toda a história.
Sinceramente, as páginas acabam virando sozinhas. Como são capítulos curtinhos,
você quer ler apenas mais um capítulo, mais um, e quando viu, já terminou o
livro.
O mistério é bem misterioso. Afinal, são acontecimentos um
tanto paralelos e sem conexão, mas no fundo temos consciência que eles tem algo
em comum. Wendy, com toda sua perseverança e determinação, vai a fundo,
querendo reparar todo a injustiça que
acabou cometendo. Mas eu acho que ela nunca ouvira aquele ditado que não se
cutuca a onça com vara curta. Apesar dos
avisos para parar de investigar, ela se envolve cada vez mais, e o que descobre
não é nada agradável.
Com Harlan Coben, nada é o que parece (copiei o trechinho da
sinopse). As reviravoltas são tremendas,
os personagens te cativam, a trama é ágil, sem pausa para descanso. Confesso
que depois desse, Harlan aumentou de nível comigo. Espero ler o quanto antes
outras de suas obras, por que realmente vale a pena.
Oi Lucas!
ResponderExcluirAs duas obras que quero ler do autor foram as que você leu.
Minha única experiência com um livro dele ("Quando Ela Se Foi") não foi muito positiva, então quero experimentar outros livros para ver se mudo minha opinião!
Beijos!
Fiquei bastante curioso à respeito deste livro após ler a sua resenha, achei a capa interessante logo de cara e com certeza está na minha lista de compras! Parabéns pela resenha.
ResponderExcluirAbraços,
Alisson
contandolivros.blogspot.com
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirJá li Confie em Mim do Harlan, ganhei Cilada de aniversário ano passado e comprei Alta Tensão, ainda não li, mas o pouco que li dele me deixou com vontade, mas por falta de tempo ainda não pude matar a vontade. O Harlan tem esse dom de contar histórias em paralelos e no final tudo se junta fazendo sentindo e nos deixando de queixo caido, rs.
Beijo!
tanaminhaestante.blogspot.com
Oi Lucas,
ResponderExcluirAssim como você, minha experiência com Harlan Coben também é pequena. Dele, li Alta Tensão e gostei, embora não tenha virado fã. Ainda assim pretendo ler outros livros do autor e Cilada está no topo da minha lista. Acho mais interessantes as sinopses dos livros que não pertencem à serie Myron Bolitar.
É uma delicia quando nos deparamos com esses livros que não queremos largar. São raros, mas quando os encontramos seus autores tem sim a se tornarem nossos favoritos.
Abraço
www.alemdacontracapa.blogpsot.com