Título: O diabo veste Prada
Autora: Lauren Weisberger
Editora: Record
Páginas: 407
Ano: 2006
Sinopse: Neste irresistível romance, o leitor irá conhecer Andrea Sachs, uma jovem recém-formada que conquista um emprego que deveria deixar roxas de inveja milhares de garotas: o de assistente de Miranda Priestly, reverenciada editora da revista Runway Magazine, a mais bem-sucedida revista de moda do momento. Logo ela percebe, porém, que o emprego pelo qual um milhão de meninas dariam a vida para ter pode simplesmente acabar com a dela.
De uma hora para outra, a jovem jornalista se vê num escritório onde as palavras Prada, Armani e Versace são lei e começa a conviver de perto com o fascinante mundo da moda. Fascinante, mas nem tão glamouroso assim. Ela logo percebe que, em lugar de escrever reportagens e editoriais de moda, seu trabalho na Runway será o de atender aos caprichos da chefe: Andrea precisa buscar as roupas de Miranda na lavanderia, ir à caça de baby-sitters para seus filhos, localizar do escritório em Nova York o paradeiro do motorista que deixou Miranda tomando chuva numa esquina de Paris e providenciar rapidamente a solução para pedidos os mais mirabolantes. Miranda é a personificação do pesadelo para Andrea.
De uma hora para outra, a jovem jornalista se vê num escritório onde as palavras Prada, Armani e Versace são lei e começa a conviver de perto com o fascinante mundo da moda. Fascinante, mas nem tão glamouroso assim. Ela logo percebe que, em lugar de escrever reportagens e editoriais de moda, seu trabalho na Runway será o de atender aos caprichos da chefe: Andrea precisa buscar as roupas de Miranda na lavanderia, ir à caça de baby-sitters para seus filhos, localizar do escritório em Nova York o paradeiro do motorista que deixou Miranda tomando chuva numa esquina de Paris e providenciar rapidamente a solução para pedidos os mais mirabolantes. Miranda é a personificação do pesadelo para Andrea.
Eu sei que essa resenha está um pouco atrasada. Já era para ter saído antes, afinal, foi a leitura do feriado de Páscoa. Mas outros livros vieram e acabei deixando essa para depois. Mas antes tarde do que nunca...
Eu queria adquirir mais o hábito de reler livros. Não é que
eu não releia, mas é raro quando isso acontece. Já li várias vezes a série
Harry Potter, já li a série Crepúsculo, e alguns outros livros. Há alguns que
tenho vontade, porém, como são tantos que quero ler, as vezes acaba passando e
não releio nada. Rola algumas exceções, quando me dá aquela vontade louca de
reviver momentos e histórias, como foi o caso de O diabo veste Prada. Isso tudo
graças aos comentários que vi nos últimos tempos a respeito no livro em alguns
blogs, e por um acaso, entendi que poderia ser um sinal (#LucasCharlatão) de
que eu deveria reler o livro. E foi o que fiz.
Já faz alguns anos que li o livro. Conheci através da minha
prima, que falara muito bem da história.
Havia o filme, que já existia na época. Esse também mais uma exceção:
primeiro eu vi o filme, para depois ler o livro. E não me arrependo. Claro que
sempre que lemos uma segunda vez, há alguns fatos que antes nos passavam
despercebidos, agora são vistos com mais clareza. Mas vamos ao livro.
Andrea Sachs acaba de sair da faculdade de jornalismo. Seu
maior sonho é trabalhar no The New Yorker, mas sabe que isso não será fácil.
Para inicio de carreira, decide aceitar o emprego de assistente de Miranda
Priestly, editora chefe da revista de moda Runway. Apenas um detalhe: ela não
fazia ideia de quem era essa mulher, e não conhecia nada de moda. Quando acha
que tudo está nos conformes, Andy passa a conhecer o mundo da moda. Porém, o
emprego mais desejados por várias garotas pode ser o inferno, graças a sua
amada patroa, que parece ser o diabo em pessoa.
O diabo veste Prada é um livro divertido, mas ao mesmo que
me fez refletir. Andy é uma jovem determinada, que namora Andrew e mora com a
Lily, sua melhor amiga. Gostei dela desde o inicio. Apesar de não conhecer nada
sobre moda, aceita trabalhar na revista mais famosa de moda de Nova York,
decidida a aprender tudo o que conseguisse. Já ganhou pontos comigo. Sua
determinação, e seu senso de humor cativam o leitor ao longo das páginas.
Por outro lado temos “o diabo” chamado Miranda Priestly. E
pode colocar demônio nisso. Sério, tive vontade de várias vezes entrar na
história e dar um gritos com ela, “se toca, mulher”, ou então, “vai catar
coquinho”. Credo, com uma chefe dessas ninguém precisa de inimigo. Além de
dissimulada e tocar o terror por onde passa, manda Andy fazer as tarefas mais
absurdas, como mandar ela comprar uma peça numa loja de antiguidades que ela
não se lembra onde fica, ou então conseguir livros para as filhas da patroa, que
não foram lançados ainda, ou Andy ter que adivinhar a todo instante os desejos
e gostos de Miranda.
Por um lado, isso é um dos pontos fortes do livro, e que
torna a história divertida, já que é narrada em primeira pessoa pela Andy. Por
outro, me fez refletir em algumas questões: até que ponto vale nos esforçamos
por algo? Andy se esforçou ao máximo para conseguir um elogio de Miranda, e nunca
conseguiu. Apesar de não ser algo que quisesse para a vida inteira, chega a um
determinado momento do livro que ela parece realmente querer o trabalho. Porém,
isso vem com um preço. Aos poucos, ela se distancia cada vez mais do namorado,
Andrew, sem dizer da família. Deixa a amiga a mercê da própria sorte, tudo em
nome do trabalho. Por várias vezes, ela diz: “é o meu futuro, é só apenas um
ano, e vou poder me livrar dela”. Muitas vezes, colocamos o trabalho ou outra
coisa em primeiro plano e esquecemos do principal da vida. Não devemos ser
assim. Tudo tem um limite.
Apesar disso, o livro aborda os bastidores de um mundo tão
glamoroso e encantador. Os desfiles, os preparos, as modelos. Tudo com uma boa
dose de humor. A narrativa de Lauren é fluida, dinâmica. Apesar de ter poucos
diálogos, não é uma leitura cansativa. O humor nos pensamentos de Andy supera
qualquer problema. Temos pontos marcantes no livro, e chegamos um final
admirável e adequado. Indico para
qualquer um que gosta de uma boa comédia, um bom chick-lit, sobre uma mulher em
descoberta de seu lugar. Recomendo!
Oi Lucas!
ResponderExcluirQue bom que você gostou do livro!
Esse é um dos poucos chick-lits que detestei e preferi o filme haha...
Eu dei risada nas primeiras páginas, mas depois a Andy me irritou muito. A maneira de como ela só reclamava de tudo e não fazia nada para mudar me incomodava. Eu preferi o filme porque a Andy da Anne não me irritou hehe! E a Miranda da Meryl é muito diva, apesar dos pesares!
Beijão!
Eu discordo da Mi e concordo contigo, gosto bastante da história. E gosto do filme, mas como história o livro é melhor. Porque Mirando é menos romanceada, ela é mais uma mulher amargurada e que gosta de pisar nos outros para ser boa no que faz. O filme dá a intenção de que 'ela é uma pessoa boazinha apesar de tudo', 'coitadinha, no fim ela admirava a Andy'.
ResponderExcluirNão sei...
Também acho melhor o final do livro, menos conto de fadas, mais vida real.
Eu já fui muito Andy, e aprendi com meus erros. Eu ralava para chegar a algo que não me era tão importante porque eu queria mostrar capacidade e determinação.
Enfim, só acho que a autora perdeu pontos comigo porque manteve nos livros seguintes a mesma historinha de sempre, só mudava o nome dos personagens uma pitadinha na história, mas era quase tudo igual.
Eu acabei cansando.
Beijos,
liliescreve.blogspot.com
Oi, Lucas!
ResponderExcluirGostei muito da sua resenha, a premissa do livro é muito interessante. Já vi o filme e sem dúvida, é um dos meus preferidos. Sempre tive vontade de ler o livro, mas me faltaram oportunidades, espero lê-lo quem sabe, ainda este ano. Mas não sei se hoje, teria realmente vontade de ler, o livro possui muito mais críticas negativas do que positivas.
Um abraço, http://bibliotecaesmeralda.blogspot.com.br/
Meu Deus! O que dizer além de: EU PRECISO LER ESSE LIVRO.
ResponderExcluirJá estou interessada em lê-lo faz tempo, e a cada resenha fico mais ansiosa.
As palavras "final admirável" me deixou simplesmente empolgadíssima!
Beijo
Mariana | Sem querer me intrometer