Autora: Meg Cabot
Série: Cabeça de Vento #2
Páginas: 320
Editora: Galera Record
Ano: 2011
Sinopse: Em tinha certeza absoluta de que não havia nada pior do que ser uma nerd presa no corpo de uma supermodelo adolescente. Mas acontece que ela estava errada. De repente, Emerson descobre que Nikki tem uma mãe que está misteriosamente desaparecida, um irmão que surgiu na sua porta cobrando respostas, um ex-melhor amigo que pretende destruir a Stark Entreprises, e um admirador britânico não tão secreto que está no topo das paradas de sucesso com uma música escrita para ela. Como Em pode equilibrar todos esses problemas e ainda lidar com a escola e os desfiles e sessões de foto? Especialmente com antigos namorados de Nikki aparecendo o tempo todo, querendo mais do que só uma lembrancinha, uma irmã que vai fazer qualquer coisa para entrar no campeonato de líderes de torcida, e com a empresa que paga seu salário aparentemente indo para o lado negro... Sem contar que ela ainda precisa convencer o amor de sua vida de que modelos não são umas cabeças de vento... e uma delas, em especial.
Livros anteriores: Cabeça de Vento
Toda série merece uma segunda chance. Por mais que o primeiro não tenha alcançado a expectativa, tem o segundo para supri-la. Temos que entender que o primeiro sempre tem aquela desculpa de vir primeiro, de introduzir o que vem mais tarde ser importante. Se o segundo não rola, não há motivos para seguir em frente. Porém, há casos em que a série se torna favorita depois dos dois primeiros livros. Foi o caso da trilogia Cabeça de Vento.
Quando eu li Cabeça de Vento em dezembro do ano passado,
confesso que minha decepção foi tremenda. Eu tinha tanta expectativa pelo
livro, desde o lançamento, que quando terminei minha alta estima foi para o pé.
Deixa eu explicar, por que senão quem ler essa resenha, não vai querer saber a
respeito da série. Então, leia a resenha do primeiro livro antes de tudo.
Mas vamos ao segundo livro. Como é uma trilogia, o segundo é
o livro é o intermediário. Graças a ele, você leva a série adiante ou para ali
mesmo. Sendo Nikki se enquadra na primeira opção. Emerson, agora Nikki, pode
achar que sua vida está perfeita. Tem tudo que uma garota sempre quis, roupas,
festas, namorados, ensaios. Porém, a vida de uma modelo nem sempre é fácil.
Ainda mais quando sua mãe (no caso, a da Nikki verdadeira) está desaparecida, o
irmão dela surge do nada querendo explicações. Ah, e além de tudo, Emerson está
sendo vigiada de perto pela empresa para qual trabalha, seu ex-amigo e paixão
eterna está querendo destrui-la. E agora, o que fazer?
Demorei um pouco para ler Sendo Nikki, confesso. Contudo, o
arrependimento de não ter lido antes é tremendo. Nesse novo livro, vemos
Emerson em outro estágio. E a trama também se desenvolve melhor. O que não
funcionava em Cabeça de Vento, flui em Sendo Nikki tranquilamente. Uma das
coisas que comentei na resenha do primeiro livro, foi que Meg havia inserido a
ficção científica, mas que não funcionou de maneira esperada. No segundo livro,
isso se torna algo mais indispensável. Tiro o chapéu para Meg! Conseguiu
colocar mistérios, ficção científica, suspense, e ainda por cima não deixou de
fora o humor.
Apesar de Emerson ser a protagonista, quem realmente surpreende e
cativa é a melhor amiga de Nikki, Lulu. Ela era uma tola, mas que era
divertida, isso ela era. Sabe aquele momento de tensão, que todos estão com os
nervos a flor da pele? Lulu decide falar algo nada a ver com o momento. E ela
não fazia por mal. A espontaneidade dela no livro é algo encantador. Ao mesmo
tempo que tremíamos na base pelo próximo acontecimento, podíamos dar
gargalhadas das sacadas da amiga de Nikki.
A leitura se torna dinâmica, sem tempo para parar de ler. A
história de Emerson cativa, e se torna imperdível. Sério, os mistérios que
envolviam a trama tornavam cada vez mais empolgante e o que não faltava era
vontade de seguir adiante. Claro, não deixando de fora alguns dramas
adolescentes, como a presença de Gabriel, Brandon e Christopher na vida de
Emerson, e suas dúvidas em relação a eles.
Os últimos capítulos se tornaram necessários. Quando estava
perto do final, eu chegava na faculdade. Imagina uma pessoa retardada (eu),
lendo o livro, caminhando, por que eu não podia parar de ler. Já ouvira
comentários de que o final do livro era bombástico, mas não tinha noção de
como. Eu não esperava em algum instante o que aconteceu. Para se ter uma ideia,
tive que reler de novo para ter certeza.
Sendo Nikki mostra Meg nos seus melhores dias. História
divertida, clichê, imperdível, empolgante, cheia de humor, mistérios,
conspiração. Chegamos a um nível da história em que tudo pode mudar. Espero ler
o quanto antes Na passarela (me avisem quando tiver promoção), para saber aonde
isso vai acabar.
Oi Lucas!
ResponderExcluirEu admiro essa série, acho que ela foi muito original e bem construída pela Meg, mas a leitura dos livros não foi muito gostosa pra mim. Eu li sem me envolver, não fiquei com essa sensação de "preciso continuar lendo e UAU!".
Mas enfim, o segundo é melhor mesmo e eu adoro a Lulu, ela é muito divertida!!
Que bom que você gostou, espero que Na Passarela não te decepcione!
Beijão!
Oi!
ResponderExcluirEu nunca li essa série, acreditas? rs
Acredito que seja muito boa e quando li sua resenha, percebi que você curtiu muito a leitura.
Espero ler logo logo o primeiro livro e curtir.
Parabéns pela resenha!
Abraço!
"Palavras ao Vento..."
www.leandro-de-lira.com
Ao contrário de você, eu gostei bastante dos dois volumes da série :/
ResponderExcluirEstou muito ansiosa para ler Na passarela! :D
Beijão,
Nic