Título: Liberta-me
Autora: Tahereh Mafi
Série: Estilhaça-me #2
Editora: Novo Conceito
Páginas: 448
Ano: 2013
Sinopse: Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette. Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor. A bela escrita de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante.
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Liberta-me foi um dos livros mais esperados para mim do ano
de 2013. Exatamente há um ano, quando li e me apaixonei por Estilhaça-me,
contava os dias para o próximo livro de Tahereh (não foi tããããão assim, mas
posso dizer que estava bem curioso). A autora me conquistou nas primeiras
páginas, e Estilhaça-me foi um livro que não descansei enquanto não
terminei. Na época, ouvi das mais
variadas opiniões, mas para mim, estava entre os tops de 2012.
Esse ano foram lançados dois livros de Tahereh. Tecnicamente
apenas um, já que o outro é um conto sob o ponto de vista de Warner (por favor,
quem souber aonde tem em pdf. me avise, por que estou a procura), e o esperado
Liberta-me. Antes mesmo de começar a elogiar o livro, quero fazer um breve
comentário sobre algo que me desagradou, de certa forma. Não tenho o hábito de
comentar a diagramação do livro, mas sou obrigado a comentar de Liberta-me.
Quando eu vi a capa pela primeira vez, achei interessante e tudo mais, apesar
de fugir totalmente do estilo do primeiro livro. Só que quando vi o livro
físico, minha decepção aumentou drasticamente. Não é que a edição seja feia,
mas que é totalmente diferente da primeira. A capa, a contracapa, o interior do
livro, a fonte. Tudo mudou. Foi frustrante.
Nesse segundo volume continuamos a tentar entender Juliette.
Por que ela é assim? Qual é seu destino? Como será que ela vai sobreviver? E
ainda por cima, tem Adam e Warner no meio da jogada. Adam, com seu jeito
galanteador, faz o papel de mocinho. Já Warner tem aquele lado de vilão,
obsessão. Juliette sabe que Warner já faz atrocidades no passado, mas não
consegue esconder seus sentimentos por ele. Além disso, agora Juliette está no Ponto
Ômega, espécie de resistência contra o Restabelecimento. Como ela se sairá?
O ritmo de Tahereh é entusiasmante. Quanto a isso, não vejo
nenhuma diferença do primeiro. Quando comprei o livro, comecei logo depois, no
ônibus a caminho da faculdade. Apesar de não ter acontecimentos hipnotizantes
nas primeiras páginas, Mafi consegue nos enfeitiçar de outras formas. O jeito
que ela narra a paixão de Juliette por Adam, a atração, a química é de maneira
intensa. Ao mesmo tempo que ela consegue deixar Juliette em dúvida com Warner. E ainda tem Kenji. A confusão de sentimentos, dúvidas e conflitos me deixou entusiasmado em toda a leitura. E conforme a trama vai avançando, o ritmo continua, e as páginas viram sozinhas e você não consegue largar o livro antes do final.
Temos alguns personagens novos na trama e outros que passam a ter mais destaque. Kenji, personagem
que aparece na reta final do primeiro, aparece com mais frequência em Liberta-me.
Foi um personagem que por mais que eu tentasse, não conseguia entendê-lo. Era
um personagem que me incomodou profundamente. Eu não conseguia entender o
propósito dele, aonde ele queria chegar. Da metade do livro em diante, se
tornou melhor, mas não me convenceu.
Juliette está mais madura e experiente. Há momentos de queda
e desespero (todos temos), mas ela tenta se superar ao máximo. É uma personagem
que gosto bastante. No primeiro livro, vimos uma garotinha indefesa que se achava uma víbora, uma vilã. Em Liberta-me, Juliette passa a perceber que não só ela, mas outros também possuem poderes especiais como ela, e consegue se controlar e usufrui-lo de maneira positiva. Tahereh consegui delineá-la de tal forma que se torna
única. Além disso, só digo uma coisa: se ela achava que Warner era ruim, por que ela não sabia que tinha gente pior que ele.
Não irei soltar spoilers, mas só tenho a dizer que
conhecemos uma outra faceta de Warner. A principio, também foi algo que não me
convenceu. Como Juliette, o vilão da trama era um dos meus personagens
favoritos. Contudo, a mudança radical que Tahereh fez nele não me agradou. Só
que com o desenrolar da história, você consegue compreendê-lo melhor e passa a
vê-lo com outros olhos. Terminei o livro satisfeito.
Liberta-me me deixou apreensivo, melancólico, hipnótico e
entusiasmado. Chegamos ao fim empolgados, com várias pontas soltas, e ansiosos
para o próximo volume. Tahereh escreve uma distopia intensa, com reviravoltas e
becos sem saída a todo instante. Trabalha o psicológico dos personagens, principalmente de Juliette, o que contribui para o misto de sentimentos e conflitos que sentimos durante a leitura. Recomendei o primeiro, e recomendo muuuito o
segundo.
Preciso, preciso muuuito ler hahahah Parabéns pela resenha!!!
ResponderExcluirwww.resenhasealgomais.com.br
Agora é esperar pra ver se vai sair o proximo (:
ResponderExcluir#Team Warner