Título: O duque e eu
Série: Os Bridgertons #1
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Sinopse: Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.
Avaliação: 5/5 estrelas (favorito)
Nos dias atuais, temos
uma gama de autoras de romances históricos que encantam seus leitores pelos
personagens e sentimentos envolvidos em um romance, quase sempre, água com
açúcar, sendo que Patricia Cabot e Hannah Howell são apenas algumas daquelas que são mais conhecidas. Não tenho tanta certeza, mas foi apenas com o lançamento de O duque e eu, primeiro volume da série Os
Bridgertons que o trabalho de Julia Quinn chegou em terras brasileiras. Quando ganhei num sorteio, não tinha a menor perspectiva de que o livro fosse me encantar ou me cativar. Doce ilusão.
Simon Basset, o duque
de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis meses viajando pelo
mundo. Rico, solteiro e bonito, ele é um prato cheio para as damas da
sociedade, que querem um pretendente nessas características para um casamento.
No entanto, Simon não quer casar de modo algum. Para se ver livre dessas
mulheres, ele precisa de um plano infalível. Seu melhor amigo, Anthony
Bridgerton, tem como irmã Daphne.
Em uma época que chegar a uma determinada
idade sem casar é um insulto para a família da moça, Daphne se vê exatamente
nessa mesma situação. Apesar
de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se
interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de
qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem
como uma boa amiga. Quando os dois se conhecem, Simon faz uma proposta a ela:
ele fingiria que a corteja, e logo, uma chuva de pretendentes iria bater em sua
porta. Dessa maneira, ela conseguiria um marido ideal e Simon se livraria da
perseguição das solteiras de Londres. Só que conforme o tempo passa, a farsa
acaba dando lugar a uma troca de sentimentos sinceros e um possível tórrido
romance entre os dois.
Eu poderia destacar mil motivos para eu não ter
lido o livro de uma vez só, mas acho que destacarei o principal: eu
simplesmente não queria que ele acabasse. Como disse anteriormente, não havia perspectivas que o livro pudesse me agradar tanto quanto eu esperava. A história, por mais que pareça clichê e previsível em diversos momentos, ganha o leitor por outros elementos.
Mamãe!
- Muito bem. Os seus deveres
conjugais... quer dizer, a consumação... é como se fazem os bebês.
Daphne se apoiou na parede.
- Então a senhora fez isso oito
vezes? (QUINN, 2013, p. 179)
Primeiro
destaco a construção da família Bridgerton, composta de nada mesmo que oito
filhos. Daphne é a filha mais velha dentre as mulheres, e é obrigada, muitas
vezes a aturar os ataques de ciúmes de seus irmãos mais velhos, dentre eles
Anthony, e as indiretas de sua mãe, Violet, que quer arrumar um pretendente
para ela de qualquer jeito. Independente e amadurecida para sua idade e para a
época, Daphne sabe bem o que quer e como alcançar seus objetivos. Simon é
o típico galã de cinema, mas amargurado pelo passado que o ainda atormenta, principalmente pelas atitudes do pai em relação a ele. Personagens conhecidos de outras histórias, nesse caso, Julia Quinn utiliza de outras artimanhas que tornam Daphne e Simon únicos: quando ambos se conhecem, seus diálogos são dotados de um humor afiado, em meio a situações
cômicas e extremamente divertidas.
Na minha opinião, apesar do humor presente, O duque
e eu aborda questões muito mais profundas, como é o caso do próprio Simon.
Amargurado pelo que seu pai fizera com ele no passado, Simon não consegue seguir em frente e ser feliz. E é graças a Daphne que permite superar o que acontecera e tentar ter uma vida diferente. Ambos formam aquele casal que você torce por eles ao longo da história, apesar de que Simon em alguns momentos seja cabeça-dura e teimoso.
Elementos paralelos, mas que dão um toque a mais no livro estão presentes, como a Lady Whistledown, colunista social cuja
verdadeira identidade não é conhecida aos olhos de todos, e que, com seus comentários ácidos e sarcásticos, em
uma versão de Gossip Girl do século XIX, transmite ao leitor através das
“Crônicas da Sociedade de Lady Whistledown” o panorama da sociedade londrina,
em meio a bailes e festas de gala.
Julia Quinn conseguiu me ganhar em seu primeiro
livro. Confesso que terminei o livro ansioso para a leitura do próximo, O
visconde que me amava, cujo protagonista é Anthony, um dos personagens que mais
curti. Divertido, sentimental, profundo e encantador, O duque e eu é o livro
que você lê a última página com um sorriso de orelha a orelha e fica com um
gostinho de quero mais.
Oi Lucas, tudo bem?
ResponderExcluirSou fã da Julia Quinn e fico muito feliz toda vez que vejo uma resenha positiva de um livro dela - e por falar em resenha, você escreve muito bem viu?
Bem, o trabalho da JQ chegou no Brasil por meio dos romances de banca, mas foi só com a Arqueiro que ela se tornou tão popular. Isso do bom humor, da construção familiar, e dos problemas do mocinho são características fortes da narrativa da autora. Se você gostou desse, vai adorar os próximos, que trazem esses temas e que, como bônus, apresentam romances ainda mais encantadores *.*
Beijos,
Pah - Livros & Fuxicos