Para
quem acompanha o blog, um dos últimos posts foi sobre as seis mulheres de
Henrique VIII, rei da Inglaterra. Como foi um assunto que gostei bastante de
ter, decidi ampliar e realizar uma nova postagem. Dessa vez, trago três filmes
que abrangem o chamado Antigo Regime, sendo que dois se passam na Inglaterra e
outro na França. Retratam momentos históricos marcantes e importantes para se
pensar a construção do estado moderno.
Por ordem cronológica, o primeiro deles é A
Outra, baseado no romance de Philippa Gregory e estrelado por Natalie Portman e
Scarlett Johansson. Ana e Maria são irmãs que foram convencidas por seu pai e
tio ambiciosos a aumentar o status da família tentando conquistar o coração de
Henrique Tudor, o rei da Inglaterra. Elas são levadas à corte e logo Maria
conquista o rei, dando-lhe um filho ilegítimo. Porém isto não faz com que Ana
desista de seu intento, buscando de todas as formas passar para trás tanto sua
irmã quanto a rainha Catarina de Aragão. Esse eu não tive a oportunidade de
assistir.
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O segundo deles, que narra a história da filha de
Henrique e Ana Bolena, Elizabeth, estrelado por Cate Blanchett. Inglaterra,
1585. Elizabeth I está quase há três décadas no comando da Inglaterra, mas
ainda precisa lidar com a possibilidade de traição em sua própria família.
Simultaneamente a Europa passa por uma fase de catolicismo fundamentalista, que
tem como testa-de-ferro o rei Felipe II , da Espanha. Apoiado pelo Vaticano e
armado com a Inquisição, Felipe II planeja destronar a "herege"
Elizabeth I, que é protestante, e restaurar o catolicismo na Inglaterra.
Preparando-se para entrar em guerra, Elizabeth busca equilibrar as tarefas da
realeza com uma inesperada vulneabilidade, causada por seu amor proibido com o
aventureiro Sir Walter Raleigh. É um filme bonito de se ver, tanto pela
fotografia quanto pelo figurino.
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O último deles é Rainha Margot, em uma terra
totalmente diferente: a França. O cenário é o casamento de Margot com Henri de
Navarra e a Noite de São Bartolomeu. No século XVI um casamento de conveniência
é celebrado com o intuito de manter a paz. A união entre a católica Marguerite
de Valois, a rainha Margot e o nobre protestante Henri de Navarre tinha como
meta unir duas tendências religiosas. O objetivo do casamento foi tão político
que os noivos não são obrigados a dormirem juntos. As intrigas palacianas vão
culminar com a Noite de São Bartolomeu, na qual milhares de protestantes foram
mortos. Após isto Margot acaba se envolvendo com um protestante que está sendo
perseguido.
Oi Lucas, tudo bem?
ResponderExcluirEu adoro livros e filmes desse período, mas acredita que não vi nenhum desses ainda? Já anotei aqui para assisti-los.
Beijos,
Pah - Livros & Fuxicos
Muito obrigado Lucas pela contribuição.
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