Autor: Isaac Marion
Editora: Leya
Ano: 2011
Páginas: 256
Sinopse:
Avaliação: 5/5 estrelas
Minha relação com zumbis nunca
foi das melhores. Quem me acompanha no blog, sabe do que eu digo. Até hoje, não
li nenhum livro que tenha me cativado profundamente de tal maneira a se tornar
inesquecível. Sangue Quente tinha tudo
para se enquadrar nessa categoria.
A América passou por uma época de
turbulência e conflitos sociais que ninguém sabe realmente sua causa. Como
consequência, vive-se uma era apocalíptica e passou a ter a existência de
zumbis. São seres que não tem lembranças de seu passado e são obrigados a
perambular por um aeroporto, subindo e descendo escadas, considerados por eles
a diversão. Ademais, passam os dias caçando, e quando comem seus cérebros,
conseguem ter acesso a flashbacks das memórias de suas vítimas.
R é um deles. Ele não possui lembranças,
mas tem sonhos. Sua vida muda quando conhece Julie, uma humana e a salva. Ele
não sabe o porque de tal atitude, mas viu em Julie uma vivacidade e
espontaneidade que nunca vivenciara anteriormente. Contradizendo todas as
regras impostas, R acolhe Julie em sua morada. Dessa convivência, surge um
sentimento. Amor, talvez? Sem saberem, a convivência entre os dois mudaram a
vida deles e de muitas outras pessoas.
A própria sinopse do livro acusa
o livro de um Romeu e Julieta apocalíptico. Minha prima, que me fez o
empréstimo do livro, disse a mesma coisa. Apesar de tudo isso, todas as minhas
experiências com zumbis foram cenários apocalípticos e fugas quase que diárias
de um lado para outro. Histórias sem nexo e não cativantes. Quando comecei a
ler Sangue Quente, encontrei exatamente isso. Tem como não gostar?
R, apesar de ser um zumbi, cativa
o leitor pela sua simplicidade e seu jeito de ser. Quando conhece Julie,
através das memórias de Perry, é como um adolescente descobrindo sua primeira
paixão. Não consegue identificar seus sentimentos (praticamente no sentido
literal), mas sabe apenas de uma coisa: cuidar de Julie. O relacionamento que
surge entre os dois não é algo tão conveniente, mas mesmo assim não perde seu
encanto.
Julie é o oposto de R: humana,
jovem e destinada a ter uma vida normal, como qualquer adolescente. Podia se
apaixonar por qualquer um, mas acaba escolhendo R. Por quê? Seu jeito único de
ser e trata-la talvez sejam os motivos que levaram essa paixão. E como disse
anteriormente, o encontro irá mudar suas vidas, e seus modos de enxergar o
mundo, considerado para mim um dos maiores motivos em levar a história adiante. Sim, sou romântico, acredito em amor verdadeiro e da capacidade que ele tem em mudar a vida das pessoas. E Isaac mostra exatamente isso na história de Julie e R.
Isaac Marion aposta em
originalidade. Seus personagens são cativantes, sua narrativa é diferente, mas
fluida e sua história é bem construída, podendo atingir grande público. Foi
ótimo conhecer R! (espero revê-lo em breve no filme que foi lançado, Meu
namorado é um zumbi)
Para quem tiver interesse, segue abaixo o trailer da adaptação:
Para quem tiver interesse, segue abaixo o trailer da adaptação:
Que bom que curtisse, eu realmente fiquei apaixonada pelas falas (ops, pensamentos) de R. Já sabes isso e agora podemos conversar juntos.
ResponderExcluirliliescreve.blogspot.com
Estou louca para ver o filme, mas antes quero ler o livro. Até para poder comparar uma com o outro depois né! :P :P Adorei a resenha e R parece mesmo ser muito apaixonante! :D
ResponderExcluirBjoks da Gica.
umaleitoraaquariana.blogspot.com
@GicaTeles