RESENHA: Glimmerglass – Jenna Black

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012 Marcadores: , , ,


           Para ser sincero, não gostei muito de Glimmerglass. Apesar de a capa ser maravilhosa (apaixona-se a primeira vista) a história, na minha opinião, não superou as expectativas.
            Em Glimmerglass, Dana Hathaway ainda não sabe, mas vai acabar se metendo em apuros quando decide que é a hora de fugir de casa para encontrar seu misterioso pai na cidade de Avalon: o único lugar na Terra onde o mundo real e o mágico se cruzam. No entanto, assim que Dana põe os pés em Avalon, tudo começa a dar errado, pois ela não é uma adolescente comum – ela é uma faeriewalker, um indivíduo raro que pode viajar entre os dois mundos e a única pessoa que pode levar magia ao mundo humano e tecnologia a cidade de Faerie. . Não demora muito e Dana envolve-se no jogo implacável da política do mundo da magia. Alguém está tentando matá-la, e todos parecem querer alguma coisa dela, desde seus novos amigos e da família até Ethan, o lindo garoto com poderes fantásticos com quem Dana acha que nunca terá uma chance… Até ter uma. Presa entre esses dois mundos, Dana não sabe bem onde se encaixa ou em quem pode confiar, muito menos se sua vida um dia voltará a ser normal.
            Primeiro achei muito legal a ideia de pegar um outro tipo de mitologia. Nesse caso de fadas. Necessariamente não é de fadas, mas descendentes. A intenção foi das melhores impossíveis. Algo diferente, entre tantos livros de vampiros, lobisomens e anjos.
Porém, achei que o livro ficou muito fraco.
            Achei muito água com açúcar o casalzinho principal: Dana e Ethan. Durante todo o percorrer da história, eles vivem encontros e desencontros. Algo que se torna muito meloso. Além disso, clichê demais.         
Claro, valeu a pena a experiência de ter conhecido esse outro mundo. Avalon, Faerie, são mundos imaginários que vale a pena serem visitados. Entretanto, acho que faltou um pouco mais de envolvimento nas cenas. Senti falta daquelas cenas que ficamos sentados na cadeira, ou no sofá, sem largar o livro, enquanto o lemos de forma voraz.
            É um romance sem grandes surpresas e reviravoltas. A tia de Dana, Grace, é uma megera, mas não me surpreendeu como em outros livros. A busca de Dana por resposta se tornou algo muito sem graça, sem aventura. Ficou por ali.
            Aconselho, que se alguém for ler esse livro, que leia de forma muito rápida. Já que é parado, se demorar muito, se torna algo cansativo, meloso, muito água com açúcar.
            Confesso que me decepcionei, quando terminei de ler Glimmerglass, e pensei “Só isso?”. Fiquei ainda um tempo pensando em que Glimmerglass foi bom, mas não tive nada em mente.
            Espero ter experiências melhores com livros que tratam de fadas, porque Glimmerglass não é aquilo tudo não.

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