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Atualmente, tem-se colocado o movimento modernista relacionado diretamente a Semana de Arte Moderna, ocorrido em 1922, com a atuação de escritores famosos como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e outros artistas, como Anita Malfatti. Só que ao mesmo tempo, alguns historiadores tem se debruçado a tentar construir outra visão sobre o tema, voltando no tempo e destacando a atuação da chamada “geração de 1870”. Além disso, pensam o movimento como simultâneo e aberto a uma pluralidade, que ao longo dos anos (de 1870 até 1922) sofreu variações em sua síntese.
Esse grupo de intelectuais incluíam Tobias Barreto, Silvio Romero, Euclides da Cunha, Machado de Assis, dentre outros. Em seus textos e trabalhos, procuravam demonstrar seus sentimentos em meio a uma sociedade que tentava adquirir um novo status. Buscavam determinar a visão de brasileiro que se queria ter no momento, vendo na figura do indígena, do africano, do europeu e do mestiço possíveis possibilidades para isso, ao mesmo tempo em que criticavam atitudes e influências derivadas de fora. Queriam realmente algo que fosse brasileiro! Euclides da Cunha, autor de Os sertões, tinha no sertanejo o símbolo da nacionalidade, sendo que a raça e a terra são resgatadas pelo autor como fator da originalidade cultural brasileira. Outro caso é o de Silvio Romero, que em seus textos destacava a questão da diversidade cultura presente no país.
Nos dias atuais se percebe a importância de conhecer a história desses intelectuais. Eles, em seu contexto, discutiram e influenciaram nosso jeito de ser e de ser representado. Para conhecer mais sobre o assunto, há alguns autores que discutem a temática, dentre eles Flora Sussekind, Mônica Velloso e Nicolau Sevcenko.
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