Título: Aqueles que nos salvaram
Autora: Jenna Blum
Editora: Casa da Palavra
Páginas: 392
Ano: 2011
Sinopse: Uma história que ultrapassou todas as barreiras e preconceitos religiosos e ideológicos em nome do amor. Aqueles que nos salvaram conta a história de Anna, uma jovem de 18 anos com um futuro promissor aos olhos do pai, um simpatizante nazista: casar-se e ter filhos com um oficial alemão. Ao se apaixonar por um médico judeu, no entanto, sua vida muda completamente. Revelando uma história de paixão e amor condenado, um retrato sobre a vida durante a guerra e um impressionante drama da relação mãe e filha, o livro explora profundamente aquilo que escolhemos suportar ou resistir para sobreviver e o legado da culpa. O romance, narrado de forma envolvente pela autora, Jenna Blum, permaneceu na lista dos mais vendidos do New York Times durante um ano.
Avaliação: 4/5 estrelas
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Posso estar enganado, mas o que mais tem nos últimos tempos são livros e filmes relacionados a Segunda Guerra Mundial. Basta ir na locadora mais próxima e pedir algo relacionado a esse período: provavelmente você encontrará uma grande variedade de filmes, com diferentes enfoques e concepções. Na literatura, a mesma coisa. Quando me deparei com Aqueles que nos salvaram, achava que era apenas mais um livro sobre o período. A Segunda Guerra foi, na minha opinião, o maior acontecimento do século XX. Acontecimento esse, que deixou milhares de marcas na vida das pessoas. Foi com esse pensamento que Jenna escreveu esse livro.
Autora: Jenna Blum
Editora: Casa da Palavra
Páginas: 392
Ano: 2011
Sinopse: Uma história que ultrapassou todas as barreiras e preconceitos religiosos e ideológicos em nome do amor. Aqueles que nos salvaram conta a história de Anna, uma jovem de 18 anos com um futuro promissor aos olhos do pai, um simpatizante nazista: casar-se e ter filhos com um oficial alemão. Ao se apaixonar por um médico judeu, no entanto, sua vida muda completamente. Revelando uma história de paixão e amor condenado, um retrato sobre a vida durante a guerra e um impressionante drama da relação mãe e filha, o livro explora profundamente aquilo que escolhemos suportar ou resistir para sobreviver e o legado da culpa. O romance, narrado de forma envolvente pela autora, Jenna Blum, permaneceu na lista dos mais vendidos do New York Times durante um ano.
Avaliação: 4/5 estrelas
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Posso estar enganado, mas o que mais tem nos últimos tempos são livros e filmes relacionados a Segunda Guerra Mundial. Basta ir na locadora mais próxima e pedir algo relacionado a esse período: provavelmente você encontrará uma grande variedade de filmes, com diferentes enfoques e concepções. Na literatura, a mesma coisa. Quando me deparei com Aqueles que nos salvaram, achava que era apenas mais um livro sobre o período. A Segunda Guerra foi, na minha opinião, o maior acontecimento do século XX. Acontecimento esse, que deixou milhares de marcas na vida das pessoas. Foi com esse pensamento que Jenna escreveu esse livro.
Alemanha, 1939. Na cidade de Weimar, vive Anna, uma jovem de 18 anos que tem seu futuro comprometido: casar com um oficial alemão e poder dar sequência a raça ariana. Tudo muda quando ela se apaixona por um médico judeu, e seu mundo vira de ponta cabeça. Sem saída, ela se hospeda numa padaria próxima a sua casa, que além de tudo, servia como Resistência contra os nazistas. Aos poucos, ela começa a participar das atividades, e seu futuro estará incerto.
Cinco décadas mais tarde, Anna vive como uma cidadã norte-americana, em Minnesota. Sua filha Trudy, é professora de História alemã, e decide participar de um projeto com o intuito de recontar a história da Segunda Guerra a partir do enfoque das mulheres alemãs. No entanto, mexer com esse passado pode gerar sentimentos controversos, pois o projeto acaba atingindo sua vida pessoal. Para Trudy, Anna era uma excelente testemunha. Todavia, Anna quer esquecer esse passado tão doloroso. A única prova que Trudy tem é uma fotografia dela e de sua mãe ao lado de um oficial nazista. Quanto mais Trudy embarca na busca pela verdade, mas ela passa a conhecer um passado tão sofrido do qual ela fez parte, e que gera marcas até os dias de hoje.
O ponto de partida do livro parece ser bacana, e um dos comentários que sempre vem nos livros na parte de trás, dizendo que era difícil encontrar um livro prazeroso sobre o Holocausto, e fora o que Jenna fizera, me deixaram extremamente curioso pela leitura. Diante dos outros que tinha para ler, acabei passando esse na frente. Comecei a leitura timidamente, conhecendo os personagens e o cenário.
Aqueles que nos salvaram não é daqueles livros que te ganham facilmente. Confesso que demorei um pouco para conseguir me envolver com a história, principalmente pela falta de diálogos e excesso de narrativa. O livro é dividido em várias partes, entremeando passado e presente. No passado, temos a chance de conhecer melhor a vida de Anna durante a Segunda Guerra, e no presente, conhecemos ar relação de Trudy com sua mãe. Além disso, outro ponto que me incomodou nos primeiros capítulos (em 1939) foram as atitudes de Anna. Sério, eu achei ela extremamente mimada!
No entanto, com o decorrer do livro, a história ganhou outros rumos e me pegou desprevenido. Eu sei que é um assunto extremamente complicado e delicado para ser trabalhado em um romance, mas eu não imaginava os caminhos que a vida de Trudy e Anna levariam. A vida sofrida de Anna durante um período tão conturbado; e no presente, as marcas que eram deixadas no cotidiano de Trudy e Anna. Os pesadelos que permearam o dia-a-dia de Trudy durante boa parte do livro, a difícil relação entre mãe e filha, o envolvimento da pesquisa de Trudy com sua vida pessoal foram pontos trabalhados pela autora que me deixaram com um certo desconforto. Principalmente durante as entrevistas, porque ai entra aquela questão: esquecer um passado sofrido ou relembrar para que isso não ocorra no futuro. É um paradoxo difícil de ser tratado, e quando tratado, deve ser com delicadeza.
Um dos principais fatores que desencadearam isso foi por que Trudy é uma historiadora, e eu estou estudando para ser um. Quando li a sinopse do livro, um dos pontos que mais me chamaram a atenção foi o fato de que uma das personagens principais era uma historiadora. No entanto, no decorrer do livro, a história levou por caminhos inesperados. Na hora de fazer uma pesquisa acadêmica, como foi o caso de Trudy, como não se envolver com o passado, mesmo que seja bom ou ruim? Como deixar que não surjam sentimentos contraditórios ao ouvir depoimentos de gente que participou da Segunda Guerra, como foi o caso de Trudy? E após, como não deixar que esses sentimentos influenciem na hora de analisar essas entrevistas? São esses pontos que me marcaram na leitura.
Aqueles que nos salvaram não se tornou meu livro favorito, mas conseguiu contar a história da Segunda Guerra sobre outro olhar. Olhar ele, que me marcou profundamente, mas que me serviu para repensar algumas coisas. O desenrolar da história foi interessante, apesar de o final ter deixado um pouco a desejar. Até achei que o livro teria uma continuação, mas quando li a sinopse do outro livro da autora, Os caçadores de tempestade, me enganei. Recomendo o livro para quem curte a temática!
Um dos principais fatores que desencadearam isso foi por que Trudy é uma historiadora, e eu estou estudando para ser um. Quando li a sinopse do livro, um dos pontos que mais me chamaram a atenção foi o fato de que uma das personagens principais era uma historiadora. No entanto, no decorrer do livro, a história levou por caminhos inesperados. Na hora de fazer uma pesquisa acadêmica, como foi o caso de Trudy, como não se envolver com o passado, mesmo que seja bom ou ruim? Como deixar que não surjam sentimentos contraditórios ao ouvir depoimentos de gente que participou da Segunda Guerra, como foi o caso de Trudy? E após, como não deixar que esses sentimentos influenciem na hora de analisar essas entrevistas? São esses pontos que me marcaram na leitura.
Aqueles que nos salvaram não se tornou meu livro favorito, mas conseguiu contar a história da Segunda Guerra sobre outro olhar. Olhar ele, que me marcou profundamente, mas que me serviu para repensar algumas coisas. O desenrolar da história foi interessante, apesar de o final ter deixado um pouco a desejar. Até achei que o livro teria uma continuação, mas quando li a sinopse do outro livro da autora, Os caçadores de tempestade, me enganei. Recomendo o livro para quem curte a temática!
Então...
ResponderExcluirFaz muito tempo, muito tempo mesmo, que eu quero ler esse livro. Justamente por se tratar da Segunda Guerra. Sou fanática por livros com essa temática e concordo contigo quando você diz que a Segunda Guerra foi o maior acontecimento do século XX. Na escola ainda não pude estudar sobre o tema, mas não é por isso que eu não busco saber sobre ele. Sou uma devoradora de livros sobre a temática HAHAHAHAHA
Parabéns pela resenha!
Ainda tenho fé de que irei ler esse livro em breve!
Até a próxima!
http://musicaselivros.blogspot.com.br/